19 de setembro de 2011

Fantasmas Gregos

        Em 1889 foi instaurada a República no Brasil, a partir da qual homens e oligárquicos adquiriram o direito de decidir e argumentar sobre sua mais nova pátria. Com o movimento feminista do século XX, as mulheres conseguiram tal igualdade e, em 1988 através da Constituição, os jovens conseguiram tais direitos.
       Durante governos autoritários, abusos e fraudes no poder - principalmente entre as décadas de 1960 e 1980 - o povo foi responsável pelas mudanças na política nacional, a exemplo do fim da Ditadura e da saída de Collor do governo.
            Foi o povo, outrossim, que elegeu em 2001, um sindicalista à Presidência da República, o qual melhorou consideravelmente as condições da população, além de propiciar um desenvolvimento antes quase utópico.
          Entretanto, nada seria como foi sem a atuação dos jovens estudantes nas mudanças em nosso país.
            Através de sindicatos, associações ou grupos estudantis, os jovens têm muito daquilo que se perde quando adulto: a esperança e força de vontade. Sendo estas, por sua vez, direcionadas a projetos sociais, fiscalização de obras públicas e até mesmo cobrança das promessas de palanques.
         Quanto mais cedo os adolescentes se conscientizarem sobre a política nacional (através de palestras, debates e atividades práticas), mais os antigos fantasmas gregos da época de Círio aflorarão, fazendo com que lembremo-nos das nossas conquistas e justiça passadas, assim como a utopia do apogeu democrático no século V a.C. concretizado, por sinal, também por jovens "guerreiros políticos" gregos.
         

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