15 de setembro de 2010

A eternidade de um segundo

           Já estamos em Setembro, o que quer dizer que falta apenas pouco mais de três meses para um novo ano começar. Muitos dizem "Nossa! Como o ano passou rápido!" ou ainda se perguntam retóricamente "Já??!!!". 
           O tempo passa, isso é fato. O que pode mudar é simplesmente o modo com que o vemos, o percebemos ou o utilizamos. Quanto mais nos apegamos às rotinas controladoras, às irritações comuns ou renunciamos aos simples detalhe que encantam, entramos e nos fechamos em uma cúpula pela qual não é possível a apreciação da vida ou otimização do tempo - que muitos aspiram. 
           O desejo de parar o tempo ou singelamente torná-lo mais lento deve ser um de muitos dos inúmeros desejos da  humanidade. Se não houvesse o arrependimento do que poderíamos ter feito com tais momentos, talvez não fosse preciso de um dia com mais de 24 horas ou, quem sabe, de uma máquina do tempo.
           Os segundos correm, os minuto voam e as horas passam, assim como os dias que após algumas repetições transformam-se em um novo mês. Mas haverá, portanto, sempre uma branda saudade do tempo que se passou, do  momento vivido e do segundo que, por mera lembrança, tornou-se eterno.
    

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